terça-feira, 28 de maio de 2013

Medicamento para combate ao câncer pode curar Alzheimer

Alzheimer é uma doença neurológica progressiva, em que há perda da memória
Descoberta inesperada de cientistas foi publicada na revista “Science”
 Miami, EUA. Quatro equipes de cientistas independentes concluíram que um medicamento usado normalmente no combate ao câncer pode levar à redução da placa amilóide no cérebro e contribuir para a cura do mal de Alzheimer. Os testes foram feitos em ratos e obtiveram sucesso. A pesquisa foi publicada na revista norte-americana “Science”. Porém, cientistas advertem que é necessário ter cautela sobre os efeitos do tratamento. As informações são da Agência Brasil.


 O estudo mostra que ratos tratados com bexaroteno demonstravam mais rapidez e inteligência, e que a placa no cérebro, que causava o Alzheimer, começava a desaparecer em horas. “Queríamos repetir o estudo para verificar o que pode ser analisado e conseguimos fazê-lo”, afirma David Borchelt, professor de neurologia da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. “É preciso ter certa cautela sobre o futuro no que se refere aos pacientes”, alerta o especialista.

Inédito. Os cientistas observaram que o medicamento funcionava incrementando os níveis da proteína apolipoproteína E (ApoE), que ajuda a eliminar a acumulação da placa amilóide no cérebro, uma característica considerada chave do Alzheimer. O principal autor do estudo, Gary Landreth, professor no Departamento de Neurociências da Case Western Reserve University School of Medicine, não escondeu a surpresa. “Isso jamais havia sido visto antes”, afirma o pesquisador.

 Na pesquisa, os cientistas se dividiram em quatro grupos distintos para analisar os efeitos da aplicação do medicamento nos ratos. Um grupo notou avanços mentais nos animais.

 O Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável, que se manifesta geralmente com a perda da memória e de outras capacidades mentais, com o surgimento da demência até a morte. A doença se desenvolve atacando as células nervosas, que morrem, e as diferentes zonas do cérebro se atrofiam.
Via Jornal O Tempo.

Nenhum comentário: